Damião Ramos Cavalcanti

Enquanto poeta morrer, a poesia haverá de viver

Textos


MONÓLOGO NO JARDIM

Se o cravo não fala,
As flores indagam,
À tarde, perguntam
Como será o amanhã.
A noite mistério
Confunde as cores
Que distinguem as flores
Ao sol da manhã.
A rosa calada
Nunca indaga
Do mistério, do escuro...
Somente as flores
Se sentem amadas,
Mesmo no escuro
Ou no claro profundo,
Ao tocar das abelhas,
Ao beijar borboletas,
As cores e o mel.



Damião Ramos Cavalcanti
Enviado por Damião Ramos Cavalcanti em 13/05/2011
Alterado em 14/05/2011


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