Damião Ramos Cavalcanti

Enquanto poeta morrer, a poesia haverá de viver

Textos


 
 
 
POEMA PUNGENTE
 

 Teu poema me esgrime,
Rasga toda intimidade.
Por mais que ele intime,
Fala um pouco da verdade.
Penetra no meu íntimo
Como ponta de espadim,
Sangra sangue de nós dois,
Menor dor é para mim.
Verso afiado, nua carne,
Ser vagínula dessa espada
Tanto agrada como arde.
Penetra no meu íntimo,
Quero a dor que ora sinto,
Teu poema me esgrime.


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Damião Ramos Cavalcanti
Enviado por Damião Ramos Cavalcanti em 15/03/2012
Alterado em 23/03/2012


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