Damião Ramos Cavalcanti

Enquanto poeta morrer, a poesia haverá de viver

Textos


SÔNIA DE CRIME E CASTIGO
 
Mulher da vida
Que da vida só resta,
Do amor uma réstia,
Cujo nome não presta.
 
Sua cama é vendida,
Ao bizarro estranho.
Coração em ferida,
Sob olhos tristonhos.
 
Mulher bondosa,
Dá toda sua carne.
Abusam sua rosa e
Corpo frio que arde.
 
Vida sem vida,
Do que falta viver;
Extrema guarida
Do prazer padecer.
 
Mulher para vida,
Sempre quis ser
Uma mãe, uma amante,
Sem se pertencer.
 
Damião Ramos Cavalcanti
Enviado por Damião Ramos Cavalcanti em 19/06/2012


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