Damião Ramos Cavalcanti

Enquanto poeta morrer, a poesia haverá de viver

Textos


TUA NUA LIBERDADE 
 
Nua, me apontam teus lindos seios,
Levaste as penas das minhas asas,
Meu sangue escorre vermelho em teias...
Deixaste meu corpo ardendo em brasas.
 
Não vires animal, oh! bela fera.
Basta eu ser esse animal instinto.
Para não devorar tua carne tenra,
Resisto à fome, se suporto, minto...
 
Voa bem alto sem perder altura,
Para não caíres neste labirinto.
O Minotauro que te ama clama,
Já não suporta ficar mais faminto.
 
Corpo prazer que se liberta em nuvens,
Tomaste asas e me deixaste plumas.
Fico sonhando porque ganhaste o mar;
Eu, tua liberdade, lágrimas e dunas...
 
 
TU DESNUDA LIBERTAD

 Damião Cavalcanti

Desnuda, me apuntan tus lindos senos,
Llevaste las penas de mis alas,
Mi sangre escurre rojo en telas...
Dejaste mi cuerpo ardiendo en brasas.

Que no vieras animal, oh! bella fiera.
Basta yo ser ese animal instinto.
Para no devorar tu carne tierna,
Resisto al hambre, se soporto, miento...

Vuela bien alto sin perder altura,
Para que no cayeras en este laberinto.
Minotauro que te ama clama,
Ya no soporta quedarse más hambriento.

Cuerpo placer que se libera en nubes,
Tomaste alas y me dejaste plumas.
Me quedo soñando porque ganaste el mar;
Yo, tu libertad, lágrimas y dunas.

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Damião Ramos Cavalcanti
Enviado por Damião Ramos Cavalcanti em 09/08/2012
Alterado em 10/08/2012


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