SÔNIA DE CRIME E CASTIGO
Mulher da vida
Que da vida só resta,
Do amor uma réstia,
Cujo nome não presta.
Sua cama é vendida,
Ao bizarro estranho.
Coração em ferida,
Sob olhos tristonhos.
Mulher bondosa,
Dá toda sua carne.
Abusam sua rosa e
Corpo frio que arde.
Vida sem vida,
Do que falta viver;
Extrema guarida
Do prazer padecer.
Mulher para vida,
Sempre quis ser
Uma mãe, uma amante,
Sem se pertencer.