Damião Ramos Cavalcanti

Enquanto poeta morrer, a poesia haverá de viver

Textos


Ricardo compara-se consigo mesmo
 
         Depois de uma laboriosa e legítima campanha, após ter sido proclamado Governador do Estado pelo Poder Legislativo, ele levantou os punhos cerrados, gesto de vitória conquistada pela vontade soberana do povo. Em seguida, usou da palavra, fazendo completo relato dos seus quatro anos de Governo, indicando novos caminhos, planos e perspectivas para, de 2015 a 2019, realizar seu seguinte mandato: soerguer a economia e o crescimento do Estado, redirecionar a política ao bom trato com a coisa pública, exigir ética e austeridade aos que fazem o Governo e cumprir exigências populares como as já conferidas pelas últimas eleições.
          No dia seguinte, deu posse aos auxiliares, quando falaram, em nome dos empossados, os secretários João Azevedo e Efraim Morais, assegurando-nos dedicação às suas funções de conscientes servidores públicos, ao exaltar o desempenho do Governador eleito como um “político diferente”, disposto a “quebrar paradigmas” da então política com novo estilo de governar, tendo como bússola anseios e necessidades do povo.
          Em seguida, escutou-se do Governador Ricardo Coutinho um “discurso de eficácia”, admoestador e exigente em relação aos seus auxiliares quanto à ética, à competência e ao intensivo e duplicado trabalho para compensar a crise generalizada de escassez de recursos, despertando a realidade de que a “Paraíba não é uma ilha”, isolada, mas parte viva de um continente que passa por momentos difíceis e cruciais. Ainda exortou os escolhidos: “Nosso trabalho é para homens e mulheres de coragem e compromisso; comprometidos realizadores do que o povo quer: trabalho, respeito ao dinheiro público e produção de resultados”, sublinhando que os empossados permanecerão no cargo não por “amizade ao Governador”, mas por apenas efetiva e contínua apresentação de resultados das suas tarefas enquanto responsáveis maiores do serviço público, e que somente esse vigilante critério os manterá escolhidos.
          Por fim, o momento maior do discurso, quando suas palavras lembraram a ética budista que admoesta evitar a conduta propícia à inveja ou a de se comparar com os outros, mas consigo mesmo na vontade de você ser amanhã melhor do que você é hoje. Foi nesse sentido que ele prometeu utilizar o mandato anterior como parâmetro de melhoria e aperfeiçoamento aos novos tempos que haverão de acontecer. Diferentemente dos candidatos em tempo de campanha, quando se comparam uns aos outros, agora, Ricardo se compara consigo mesmo... Que Deus e o povo o ajudem no cumprimento desses propósitos convidativos à solidariedade
Damião Ramos Cavalcanti
Enviado por Damião Ramos Cavalcanti em 10/01/2015
Alterado em 10/01/2015


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