Damião Ramos Cavalcanti

Enquanto poeta morrer, a poesia haverá de viver

Textos


          Um setembro a gosto e o dia 7

 

          Um setembro a gosto promete  mais de coisas positivas do que negativas: realizações, imbróglios, problemas, soluções e surpresas, inclusive o retorno da Seleção Brasileira. Tempo que dá início ao surgimento de flores, que nos prometem bons frutos, como as mais gostosas mangas, tipo rosari, cuja mangueira, já florida, enfeita o meu jardim. Está para chegar, também se setembro não existisse, existiria outubro ou novembro, continuação da Primavera para todo o Hemisfério Sul. Setembro arquiva na sua história fatos relevantes, dentre eles o emblemático o Dia da Independência. 
         Ser independente não basta, necessita da consciência dessa independência e que se eduque, como dever cívico, a conscientização da nossa independência. Muito recentemente ousaram querer pisar no pé da nossa independência, quando nos coube reagir, como país soberano. Lamentavelmente, aqui e acolá não contamos com essa altivez na cabeça alienada, é quando Domingos Fernandes Calabar atualmente se repete, ao aliar-se aos colonizadores. Movimentos de Independência também aconteceram nos Estados Unidos, onde os americanos são ciosos da sua Independência, mas seu atual presidente parece desconhecer as crescentes independências alheias, ao ponto de os brasileiros sentirem a necessidade do grito da sua soberania.  
         Aprendemos a celebrar o Dia da Independência na escola, desde os passos de criança a que foi ensinada a coletividade da marcha, sob o som dos tambores e cornetas. No momento em que nossa soberania é ameaçada, tais meninos e meninas, hoje , com certeza adultos, juntos, devem ecoar o Grito da Independência, como o da nossa soberania. Não precisa  relembrar o conceito político-jurídico de soberania, até o seu aperfeiçoamento no Estado moderno, basta sentirmos que os nossos valores, nossas leis, as coisas da nossa República estão sendo invadidas. Há várias maneiras de invasão, como as ameaças, que não devem ser temidas, mas, política e civicamente rechaçadas.
          É também em setembro  que o STF, como nunca, demonstra vigor contra qualquer ideia ou ação de desmantelar o nosso Estado Democrático de Direito. Nessa América Latina, muitas vezes o golpismo idealizou, mas não atingiu, de imediato, seus nefastos objetivos políticos. É bom que se reflita que liberdade se preserva e se defende também na ideia da liberdade de pensar, de agir e de falar, desde que não pensem e ajam contra essa própria liberdade democrática e de direito.
          Em setembro, também comemoro também minha primeira viagem à Europa, em 1966, quando fui morar quatro anos em Roma para, na PUG, estudar Filosofia. Nos calendários da vida, muitos setembros ocorreram, como coisas e fatos sucederão nesse próximo setembro que haverá de vir, como talvez o fim da guerra na Ucrânia; a criação do Estado da Palestina e o fim do conflito em Gaza.

          Setembro foi palco de eventos históricos como o trágico atentado de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, que derrubou as torres gêmeas do World Trade Center,  e um avião atingiu o Pentágono. Mais atrás, ressalte-se a significativa rendição do Japão, que marcou o fim oficial da Segunda Guerra Mundial, em 2 de setembro de 1945. Mas, houve  excessos. Em 6 de agosto, a bomba atômica Little Boy foi lançada sobre Hiroshima, e 3 dias após, outra  bomba, a "Fat Man", sobre Nagasaki. Mortes e inúmeros efeitos nucleares ultrapassaram vários setembros. Ainda, durante setembro,  muitos fatos e circunstâncias sabe o leitor.
     

DESTAQUE : Setembro arquiva na sua história fatos relevantes, dentre eles o emblemático Dia da Independência             

Damião Ramos Cavalcanti
Enviado por Damião Ramos Cavalcanti em 23/08/2025


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